quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O DESCARAMENTO DO GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN

 
O podre tucanato
 Com o resultado do Laudo Pericial realizado pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar e pelo Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, comprova-se o que todos já sabiam: a prisão dos manifestantes Fábio Hideki Harano e Rafael Marques Lusvargh foram ilegais e dignas de um Estado de Exceção e a manutenção delas perpetua esta ilegalidade colocando em cheque a ação não só da polícia, mas do Ministério Público que os denunciou como incursos no crime descrito no art. 253 do Código Penal, dentre outros e do Poder Judiciário que, ao negar-lhes a liberdade, tomou uma decisão sem qualquer comprometimento com a legalidade sendo pautada por interesses escusos do governo do Estado de São Paulo através da justiça estadual.
Está comprovado que os policiais que participaram da prisão de Hideki e Lusvargh mentiram ao atestar que ambos portavam explosivos. 
 Está comprovado, também, que o Ministério Público (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO), ao denunciar os acusados  priorizou as declarações dos policiais, ignorando os depoimentos dos ativistas, ignorando a existência de testemunhas que afirmavam não haver artefatos ou explosivos e até mesmo ignorando também a existência de filmagens fartamente divulgadas na internet que mostram o momento das prisões e a inexistência de objetos de posse dos ativistas.
Não bastasse isso, há relatos dos manifestantes, bem como de seus parentes, de que na prisão, sofreram maus tratos, sendo que um deles foi submetido a torturas que muito lembra os atos praticados nos porões da ditadura.
O governador, em entrevista à imprensa, não se fez de rogado e afirmou, que “Tanto o trabalho da polícia foi bem feito que a Justiça não soltou”. Lamentamos o descaramento de Geraldo Alckmin diante dessa absurda e vergonhosa declaração depois de um laudo que atesta a inocência dos encarcerados.
Mais uma vez se comprova o perfil retrógrado, conservador e autoritário do governo tucano em São Paulo que perdeu a referência inclusive de dignidade (leia-se vergonha na cara) ao não reconhecer os abusos praticados em mais esse episódio que agride fortemente os Direitos Humanos.
O desgoverno tucano não passará. Que venham as eleições!

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